O Peixe Garra Rufa
O Peixe Garra Rufa, conhecido internacionalmente por, Dr. Fish, peixe médico, peixe massagista ou peixe pedicure.
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Os Peixes Garra Rufa foram descobertos por volta do ano 1800 na Jordânia, no rio Orontes, eles habitam nas bacias do Médio-Oriente, nos rios Tigre e Eufrates, bacias hidrográficas na Turquia, Síria, Iraque e Irão. São peixes com características únicas, inofensivos e desdentado, são muito resistentes, podem viver em ambientes e temperaturas bastante hostis, águas quentes com temperaturas em torno de 26 - 35 graus Celsius, alimentam-se de algas, fitoplâncton e zooplâncton, mas em tais ambientes estas por vezes são bastante raras, tais como os nutrientes necessários, o que os levou a desenvolver esta rara característica e este instinto natural para se alimentarem das peles mortas de banhistas. Estes por sua vez, muitas vezes, acabaram por relatar que estes peixes eram muito eficazes e que após algumas sessões nas piscinas, estes proporcionavam melhorias visíveis no estado geral da pele, existindo hoje em dia variadíssimas referências e relatos de melhorias significativas em doenças como a psoríase, eczemas, traumas musculares, doenças reumáticas, problemas de circulação sanguínea, entre outras.
Existem mesmo estudos aprofundados, feitos por várias entidades a nível mundial, nas termas de Kangal na Turquia e que comprovaram os respectivos benefícios. Os Garra Rufa são uma espécie legalmente protegida na Turquia, com vista a protecção e preservação do meio ambiente e da espécie, o governo decretou leis proteccionistas específicas, proibindo assim a captura em estado selvagem. Pois com a crescente actividade de fish spas por todo o mundo, e a valorização económica deste peixe, temia-se a procura massiva e a extinção da espécie. Hoje em dia todos os peixes usados em fish Spas têm de ser reproduzidos em cativeiro, sendo os fish spas obrigados a ter certificados de autenticidade dos peixes garra rufa e respectiva origem, preservando deste modo o meio-ambiente e a espécie protegida, tentando assim arranjar um equilíbrio entre a exploração desta actividade e a protecção ambiental. A grande descoberta… Diz a lenda (começou assim pois não sabemos em concreto a realidade dos factos e o que são realmente factos históricos ou lenda), no inicio do século 19, numa pequena aldeia na Turquia, conhecida hoje por Kangal, como em todas as aldeias junto as margens dos rios, todos os aldeões conviviam de perto com o rio, passando muitas das horas de lazer banhando-se neste, entre estes existiam dois irmãos, que numa das muitas tardes passadas no rio, começaram a notar que cada vez que entravam dentro de água, era “atacados” por cardumes de milhares de pequenos peixes inofensivos que os iam mordiscando, causando uma agradável sensação, intrigados com a descoberta e o novo hobie passar muitos dias encantados e passando a nova descoberta aos amigos. Um destes irmãos sofria de uma doença de pele (hoje em dia se conhece por psoríase), vindo a aperceber-se que com o passar do tempo e as constantes sessões com estes peixinhos, eram visíveis as melhorias no estado geral da pele e que sintomas como ardor ou comichão tinha desaparecido, logo se apreçaram a contar aos amigos, as aldeias vizinhas e assim se foi espalhando de boca em boca de lugar em lugar, começando a romaria a aldeia de Kangal (onde hoje são as famosas termas de Kangal) por todos aqueles que ouviam as famosas historias e relatos dos benefícios destes peixes. Assim julgamos ter relatado aquelas que foram provavelmente as primeiras sessões de Ictioterapia da história, sendo esta a origem e os primórdios do que hoje é uma grande indústria com provas dadas a nível mundial. Ganhando cada vez mais reputação e prestígio, apesar de todos os desenvolvimentos da medicina e das novas tecnologias, continua a ganhar novos adeptos todos os dias, mesmo entre os mais conservadores, graças aos resultados obtidos por todos aqueles que experimentam. |